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Polillas - Poemas de FLORIANO MARTINS


 
 
Polillas
Poema publicado el 05 de Septiembre de 2002

               


                                                                                        A Jorge Pieiro






Fondo del ser, ¿cuál será? ¿Qué nobles escombros
se enorgullecen de la llanura de sus derrames?
¿Qué cicatrices engendra el delirio en el espejo?
¿Lo que fue, lo que somos, tenemos aceptado, cuerpos
cayendo en círculos, miseria desencontrada,
ríos de mármol, párrafos en sollozos,
bautismo de aquello que vemos, lo que nos toca?
Mancha que afirma el crimen en la oculta criatura
que nos persigue, deforma, ímpetu de la forma
que la piedra respira en el canto, a repetirse
no siendo más que lágrima, orina, orfandad
de arena guardada en el verso, torpe memoria,
¿qué sombras roen, al caer del espejo,
la memoria en sollozos de lo que aún vemos?




Traducido al español por Benjamín Valdivia







                                           TRAÇAS

                                                                                            A Jorge Pieiro

Fundo do ser, qual será? Que nobre entulho
orgulha-se da soalheira de seus derrames?
Engendra quais cicatrizes o delírio no espelho?
O que for, o que somos, temos aceito, corpos
caindo em círculos, miséria desencontrada,
rios de mármore, parágrafos em soluços,
batismo daquilo que vemos, o que nos cabe?
Nódoa que afirma o crime na oculta criatura
que nos persegue, deforma, ímpeto da forma
que a pedra respira em canto, a repetir-se
não sendo mais que lágrima, urina, orfandade
da areia guardada no verso, torpe memória,
quais sombras roem, ao caírem do espelho,
a memória em soluços do que ainda vemos?
Desramadas as imagens, olhos sem templos,
perde-se a alma em quê? Além não vai o homem
do orgulho da pena. Ingênuo o ar da troça,
corroendo a matéria já desfeita em si. Exaustos
dramas engodos afrescos do inferno os versos
lentos. Dentro do que pude vê-los, quantos
lidam com a lenda que inspeciona o caos?
Estamos desaparecendo, dos lábios julgo haver
ouvido de uma delas. O que são? Névoas
da ramagem, o que faz com que caiam em si
e se desfaçam. Também os sentidos decaindo
hostilizam a própria queda. O que seremos,
naquilo que roemos? Tábuas ossos ramos,
ao menos um livro além de toda melancolia.




Poema seleccionado por el autor

       

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